No município de Maxaranguape, Rio Grande do Norte, os recifes de Maracajaú, chamados de Parrachos, distam cerca de 7km da praia, com profundidade que variam entre 1,0 e 4,0 metros na baixa-mar.
Os recifes de Maracajaú, são constituídos por formação de alga calcária que servem como substrato para diversas espécies marinhas crescerem e se reproduzirem. Podem ser encontradas quatro espécies diferentes de corais, centenas de espécies de peixes, crustáceos, moluscos, equinodernos e algas.
Segundo Lowe-McConnel (1987) os recifes de coral oferecem uma série de nichos ecológicos, talvez mais que qualquer outro bioma. O incremento da área de superfície do fundo e as inúmeras cavernas e locas proporcionam lugares escondidos para diversos invertebrados, dos quais muitos peixes alimentam-se.
A diversidade, abundância e biomassa dos peixes são incrementados com a complexidade do habitat. Em relação a importância ecológica, podemos ressaltar este ecossistema como sendo área de berçário, alimentação e abrigo, apresentando uma complexa cadeia alimentar e um fluxo constante entre os diversos níveis tróficos.
A Maracajaú Diver participou ativamente do processo de criação da APA dos Recifes de Coral, que tem como principal objetivo preservar esta área de alimentação e reprodução das espécies marinhas, criando um ordenamento pesqueiro coibindo a pesca predatória e controle de fluxo turístico.
(fonte: www.maracajaudiver.com.br)
sábado, 13 de março de 2010
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